Ifá, a sabedoria sagrada dos Yorùbás,
Sussurros dos antigos nas folhas que farfalham,
Ecos da divindade nos riachos murmurantes,
A voz de Olóďùmarè , supremo do visível e do invisível,
Tecendo os fios do destino no tear cósmico.
Fala através da palma do adivinho,
Guiado pelo sopro de Ọ̀rúnmìlà, sábio do cosmos,
Revelando caminhos ocultos e futuros invisíveis,
Uma bússola para a alma, navegando os mares da vida,
Um farol na tempestade, um guia na noite.
Ifá é a pulsação da tradição,
A canção da terra e do céu em harmonia,
Uma dança de verdades reveladas, de mistérios compartilhados,
Ligando o passado, presente e futuro em seu abraço eterno,
Uma sinfonia de sabedoria que ecoa através do tempo.
É a luz na escuridão,
O sussurro no vento,
O eco no silêncio,
O fio sagrado que liga o mundo.
Ifá, a voz de Olóďùmarè,
O sopro de Ọ̀rúnmìlà,
A sabedoria das eras,
O coração dos Yorùbás .
Carrega as preces dos devotos,
No ritmo dos tambores, no cântico do sacerdote,
Cada verso uma ponte para os céus,
Cada ritual um passo na dança eterna.
Ifá, o guardião dos mistérios,
O guardião dos segredos do tempo,
O contador da criação,
A testemunha silenciosa do desdobramento da vida.
Na primeira luz do amanhecer, no abraço suave do crepúsculo,
Ifá sussurra sabedoria ao ouvido atento,
Uma promessa de orientação, um voto de verdade,
A chama eterna que ilumina o caminho.
A essência da terra, o espírito do céu,
Ifá tece o tecido da existência,
Ligando corações e almas em sua tapeçaria divina,
Um testamento ao sagrado, uma homenagem ao infinito.
Ifá, o oráculo eterno, o caminho sagrado,
Em seus versos, o universo se desdobra,
Em sua sabedoria, a jornada da vida é revelada,
O eco atemporal da alma Yorùbá .
É o alicerce da justiça, a fonte da verdade,
O espelho que reflete a vontade divina,
A essência do equilíbrio, a harmonia dos opostos,
Guiando os justos, confortando os cansados.
Nos festivais e nas festas, nos momentos tranquilos de reflexão,
A presença de Ifá é sentida, seu espírito invocado,
Uma celebração da vida, uma reverência ao sagrado,
Um compromisso com a dança eterna da existência.
Ifá, o curador das feridas, o restaurador da paz,
Em seu conselho, encontra-se consolo,
Em seus rituais, abraça-se a renovação,
O ciclo de vida, morte e renascimento honrado e compreendido.
O bosque sagrado, o templo antigo,
Onde sacerdotes e sacerdotisas invocam Ifá,
Os juramentos sagrados feitos, as promessas divinas cumpridas,
Uma aliança com o cosmos, um pacto com o divino.
Ifá, o farol de esperança, o pilar de força,
Sua sabedoria um escudo, seu conhecimento uma espada,
Protegendo os fiéis, fortalecendo os humildes,
A força silenciosa que molda o destino, a estrela guia na noite.
É o sopro dos ancestrais, a voz dos não nascidos,
A ponte entre os vivos e os mortos,
Um contínuo de existência, um testamento à eternidade,
A canção eterna que canta a beleza e a complexidade da vida.
Ifá, o caminho sagrado, a jornada divina,
Em seu abraço, a alma encontra paz,
Em seus ensinamentos, a mente descobre clareza,
O coração se enche com a luz da compreensão.
Com cada adivinhação, com cada invocação,
A sabedoria de Ifá flui como um rio,
Nutre o espírito, enriquece a mente,
Uma fonte inesgotável de inspiração e iluminação.
Ifá, a chama eterna, o fogo sagrado,
Queima brilhante nos corações dos iorubás,
Sua luz é um guia, seu calor um conforto,
Um fato ao divino, uma homenagem ao sagrado.
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